quinta-feira, 29 de novembro de 2007

GPSSUL REALIZA WORKSHOP DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM GEOTECNOLOGIA

A empresa GPSSul e a Associação Joinvilense de Engenheiros Civis, com o apoio da UDESC Joinvile, do Crea-SC e da Santiago&Cintra, realizam no dia 5 de dezembro o Workshop de Atualização Profissional em Geotecnologia.

O auditório da UDESC campus Joinvile será o local do evento, que é gratuito, porém tem vagas limitadas. Então, é preciso correr para fazer as inscrições.

Farão parte do workshop os seguintes temas:

- Ferramentas de geoprocessamento;
- Soluções de imagens de satélites;
- Vantagens de se trabalhar com GPS RTK;
- Estações robóticas, sem prisma e com tecnologia imaging;
- Procedimentos para certificação de imóveis rurais;
- Vantagens dos receptores GPS L1/L2 em relação aos L1;
- GR-3 RTK (GNSS).

Mais Informações:
(48) 3432-3274

BRASIL E ARGENTINA DISCUTEM SATÉLITE CONJUNTO DE OBSERVAÇÃO DA TERRA

Na mesma data em que a presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, foi recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília, técnicos da Argentina e do Brasil reuniram-se no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos. O encontro foi acordado pelo Grupo de Trabalho Brasil-Argentina sobre Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior, na reunião realizada em Buenos Aires em agosto passado.
O encontro teve como principal objetivo identificar novas perspectivas de desenvolvimento conjunto de tecnologias espaciais. As equipes do Brasil e da Argentina concordaram em propor uma missão espacial conjunta, que inclui projetar, produzir e lançar um satélite de observação da Terra com tecnologias avançadas.
Os principais objetivos da missão serão fornecer informações globais das propriedades ópticas dos oceanos, com aplicações nas áreas de oceanografia e climatologia, e monitorar recursos naturais, com ênfase em prospecção mineral e proteção ao meio ambiente.
O satélite será baseado numa plataforma de alto desempenho, estabilizada em três eixos, com capacidade de carga útil de até 800 kg e 700 W de potência média. O sensor óptico terá características tecnológicas inovadoras, cuja especificação preliminar prevê entre 15 e 25 bandas selecionáveis dentro do espectro visível e infravermelho. O projeto contribuirá para a independência tecnológica da Argentina e do Brasil na área de sensores de qualidade espacial, cuja obtenção no mercado internacional está sujeita a restrições.
O novo satélite será o primeiro desenvolvido em conjunto pelos dois países. A relevância de suas aplicações e seu caráter inovador torna este projeto de grande importância para os dois países. Seus principais elementos técnicos serão apresentados ao Grupo de Trabalho Espacial Brasil-Argentina em fevereiro de 2008.

CRIADO O SISTEMA BRASILEIRO DE TECNOLOGIA – SIBRATEC

Proposto como um dos instrumentos da política de incentivo à inovação, o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto que implementa o sistema foi assinado durante a apresentação do Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, realizada no Palácio do Planalto.


SIBRATEC

Em entrevista exclusiva ao Gestão C&T online, o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luis Antonio Elias, destacou a importância da iniciativa. Segundo ele, o Sibratec vai organizar não só as ações do MCT, mas também do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de todos os demais ministérios que contam com institutos federais, no sentido da aplicação de recursos.

Inovação, serviços tecnológicos e extensão

Segundo ele, o novo sistema se distribui em torno de três eixos fundamentais: o eixo da inovação, ou seja, para a aplicação de recursos que se voltem para a parceria dos institutos com o setor industrial; o eixo dos serviços tecnológicos, especialmente voltado para a questão da metrologia e que, segundo Elias, se refere até ao aspecto básico e extremamente importante de ampliar a cadeia metrológica brasileira; e o eixo do extensionismo, voltado para o processo de gestão para a inovação.

Institutos privados

"Acho que o movimento de criação do sistema é amplo o suficiente para abrigar não só os institutos federais, como em parceria com os institutos estaduais, chegarmos aos institutos privados", destacou. Ainda segundo ele, o Sibratec também deverá ser organizado em torno de algumas áreas prioritárias, que ainda serão eleitas. Elias lembra que os temas e áreas terão capilaridade nos institutos federais, estaduais e privados.

Apoio ao desenvolvimento tecnológico

De acordo com o decreto nº 6.259, o Sibratec tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico do setor empresarial nacional, por meio da promoção de atividades de pesquisa e desenvolvimento de processos ou produtos voltados para a inovação e de prestação de serviços de metrologia, extensionismo, assistência e transferência de tecnologia. O texto ainda determina que a promoção das atividades do sistema deverão estar alinhadas com as prioridades da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce).

Redes temáticas

As entidades integrantes do Sibratec serão organizadas na forma de redes, que poderão ser temáticas, de acordo com as prioridades da Pitce. Em alguns casos, para melhor atender às demandas empresariais, as entidades poderão ser organizadas em redes regionais, com vistas ao desempenho de, pelo menos, uma das seguintes atividades: pesquisa, desenvolvimento e inovação de processo e produto; prestação de serviços tecnológicos; e extensão ou assistência tecnológica.

Articulação do sistema

Um comitê gestor será responsável por coordenar e articular o sistema. Esta instância definirá os critérios de seleção das entidades que comporão o Sibratec e os termos de compromissos a serem assumidos pelas instituições; as redes que integrarão o sistema; as medidas para integrar o Sibratec na implementação da Pitce; entre outras atribuições.

O grupo contará com um representante do MCT e dos seguintes órgãos:

- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
- Ministério da Educação (MEC)
- Ministério da Saúde
- Ministério das Minas e Energia (MME)
- Ministério das Comunicações
- Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (NAE)
- Finep
- CNPq
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
- Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
- Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
- Confederação Nacional da Indústria (CNI)
- Sebrae Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei).



BRASIL ESTÁ ENTRE PAÍSES QUE MAIS SOFRERIAM COM IMPACTO DE ASTERÓIDE


China, Indonésia, Índia, Japão, Estados Unidos, Filipinas, Itália, Reino Unido, Nigéria e... Brasil. Se você está em um desses países - e, lendo o Inovação Tecnológica, a possibilidade de que você esteja é bastante grande - saiba que a chance de que um asteróide venha lhe impactar mais diretamente é bastante grande.



Impacto de asteróides pequenos


Esta é a conclusão de pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra. A equipe do Dr. Nick Bailey desenvolveu um programa de computador, chamado NEOimpactor, que calcula a chance de que asteróides "pequenos", de até um quilômetro quadrado, venham atingir a superfície da Terra, além de medir os seus impactos.


Desde 1998 um organismo chamado International Spaceguard Survey vem mapeando e catalogando todos os asteróides na proximidade da Terra com mais de um quilômetro de diâmetro. Cerca de duas semanas atrás, contudo, o organismo fez os alarmes soarem - eles confundiram a sonda espacial Rosetta, que tangenciou a Terra para ganhar velocidade, com um asteróide de pequeno porte.



Queda mais freqüente


Ainda assim, os cientistas acreditam que o sistema não foi desenvolvido para detectar asteróides muito pequenos. Embora suas conseqüências possam não ser tão devastadoras, eles existem em um número muito superior em relação aos seus irmãos maiores e, portanto, poderão cair sobre a superfície da Terra muito mais freqüentemente.


Os dados do NEOImpactor mostraram que um asteróide esférico de 100 metros de diâmetro, viajando a 19.000 quilômetros por segundo, causaria principalmente danos e vítimas localizadamente, e os danos se estenderiam por poucos países, seja o impacto se dando no solo ou no mar.



Impacto global


Entretanto, basta que o asteróide tenha o dobro do tamanho, 200 metros de diâmetro, para que os danos sejam muito maiores. Caso ele caia no oceano, as tsunamis alcançariam escala global. Com 500 metros de diâmetro, seriam feitas vítimas ao redor de todo o planeta, com custos econômicos igualmente disseminados.

Os pesquisadores utilizaram os dados de múltiplas simulações de impacto para criar um ranking dos países, baseando-se no número de vezes e na gravidade com que eles seriam afetados em cada um dos impactos simulados.


Em termos de perda de população, a ameaça é maior para China, Indonésia, Índia, Japão e Estados Unidos. Em termos de prejuízos econômicos e danos à infra-estrutura nacional, os mais ameaçados são Estados Unidos, China, Suécia, Canadá e Japão.