Simulando Marte
Dois estudantes norte-americanos passaram duas semanas vivendo como se estivessem em uma missão para Marte: eles passaram todo o tempo no interior de um laboratório com poucos metros cúbicos de espaço, vestindo roupas de astronautas, respirando oxigênio armazenado em cilindros e comendo comida de astronautas.
Eles somente podiam se comunicar com o mundo exterior por rádio. E mesmo assim, para reproduzir com fidelidade as condições com que os futuros exploradores de Marte se defrontarão, cada vez que eles passavam um e-mail, o servidor só tomava conhecimento da mensagem 20 minutos depois - esse é o tempo que uma mensagem leva para percorrer a distância entre Marte e a Terra.
Estação de Pesquisas do Deserto
A experiência foi feita na Estação de Pesquisas do Deserto, construída pela Mars Society no deserto do estado de Utah, nos Estados Unidos. O objetivo da estação é dimensionar os desafios médicos, psicológicos, logísticos e até mecânicos com que os futuros astronautas se defrontarão quando estiverem realmente em Marte.
Zahra Khan e Phillip Cunio, os dois estudantes que participaram da experiência, não foram escolhidos por acaso. Suas teses de mestrado consistem em projetos de pesquisas que buscam soluções para facilitar a vida dos astronautas em missões de longa duração.
Amostras científicas e suprimentos
Zahra estuda a logística envolvida nas viagens exploratórias para empreender pesquisas biológicas e geológicas. Seu trabalho inclui a saída para o exterior da estação, sempre com trajes herméticos, como um astronauta de verdade usaria, e o emprego de jipes espaciais para a coleta de amostras.
Já Phillip estuda formas de manejo e controle dos suprimentos da estação espacial. Ele emprega etiquetas RFID para um acompanhamento constante de toda a água e comida, não apenas indicando um consumo excessivo de determinado item, mas alertando até mesmo se algum produto foi posto fora do lugar.
Emprego inesperado
Infelizmente a experiência teve que ser interrompida prematuramente. Mas não porque tenha havido qualquer problema com a estação ou com os estudantes-astronautas. É que a participante Zahra Khan foi chamada às pressas para uma entrevista de emprego na Agência Espacial Européia.
Dois estudantes norte-americanos passaram duas semanas vivendo como se estivessem em uma missão para Marte: eles passaram todo o tempo no interior de um laboratório com poucos metros cúbicos de espaço, vestindo roupas de astronautas, respirando oxigênio armazenado em cilindros e comendo comida de astronautas.
Eles somente podiam se comunicar com o mundo exterior por rádio. E mesmo assim, para reproduzir com fidelidade as condições com que os futuros exploradores de Marte se defrontarão, cada vez que eles passavam um e-mail, o servidor só tomava conhecimento da mensagem 20 minutos depois - esse é o tempo que uma mensagem leva para percorrer a distância entre Marte e a Terra.
Estação de Pesquisas do Deserto
A experiência foi feita na Estação de Pesquisas do Deserto, construída pela Mars Society no deserto do estado de Utah, nos Estados Unidos. O objetivo da estação é dimensionar os desafios médicos, psicológicos, logísticos e até mecânicos com que os futuros astronautas se defrontarão quando estiverem realmente em Marte.
Zahra Khan e Phillip Cunio, os dois estudantes que participaram da experiência, não foram escolhidos por acaso. Suas teses de mestrado consistem em projetos de pesquisas que buscam soluções para facilitar a vida dos astronautas em missões de longa duração.
Amostras científicas e suprimentos
Zahra estuda a logística envolvida nas viagens exploratórias para empreender pesquisas biológicas e geológicas. Seu trabalho inclui a saída para o exterior da estação, sempre com trajes herméticos, como um astronauta de verdade usaria, e o emprego de jipes espaciais para a coleta de amostras.
Já Phillip estuda formas de manejo e controle dos suprimentos da estação espacial. Ele emprega etiquetas RFID para um acompanhamento constante de toda a água e comida, não apenas indicando um consumo excessivo de determinado item, mas alertando até mesmo se algum produto foi posto fora do lugar.
Emprego inesperado
Infelizmente a experiência teve que ser interrompida prematuramente. Mas não porque tenha havido qualquer problema com a estação ou com os estudantes-astronautas. É que a participante Zahra Khan foi chamada às pressas para uma entrevista de emprego na Agência Espacial Européia.
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